25 de setembro de 2011

O Filho Pródigo

Li inúmeras vezes a parábola do Filho Pródigo e outro tanto meditei e preguei nesta palavra.

Sempre me chamou a atenção o fato do pai entender de que não possuía o coração do filho e portanto o liberou para ir fazer o que desejava seu coração.

Fez isto porque entendia que ao reconhecer o que tinha voltaria para ele arrependido. Uma atitude de extremo amor, pois enquanto nós pessoas humanas temos por interesse que as pessoas, principalmente os filhos, fiquem por perto, este pai desejava mais do que isto, queria o coração do seu filho.

Se nós adotassemos esta mesma estratégia, seria o equivalente a reconhecer que algum filho(a) pode estar em casa mas simplesmente não aceitar as atitudes do pai para com o mãe, mesmo que haja entre eles aquilo que se espera de um relacionamento abençoado. Tudo por não estar com seu coração na família.

De qualquer maneira, este pai privou-se da presença física do filho para poder obter depois não somente a presença física, mas sobretudo a emocional.

Mas estes dias estava meditando neste texto mais uma vez e então entendi al go novo. O pai que é citado aqui neste texto não é nada mais nada menos do que o próprio Deus.

Este criou o mundo e a raça humana, mas esta não lhe entregou o coração, de fato, desejou viver a sua própria vida. Como conclusão nada obteve e ficou num lugar muito ruim.

Desejou então voltar à casa de Deus, à Sua presença, de onde nunca deveria ter saído. O próprio Deus estava lá aguardando ansiosamente a sua volta.

Ao chegar, recebe um anel no dedo, significando que não seria tratado como servo, mas como filho. Seu ultraje foi perdoado, agora pode entrar na casa do Pai novamente e viver junto com Ele.

Deus espera ansiosamente pela volta de todos os seus filhos à sua casa para que possam viver em paz e harmonia. Desejo além de nossa presença, que haja ainda vontade em nossos corações de buscar a Sua presença.

Esta situação ocorre todos os dias no mundo. Faz algum tempo estavamos num retiro da igreja e nosso Deus falou claramente a um dos jovens presentes lá: "veja como está a sua vida e o que você obteve pela sua própria força!". Este jovem estava simplesmente querendo viver e realizar pelas suas próprias forças, sozinho, distante do Pai.

Ao reconhecer que precisava de Deus e mais do que isto, que Deus ansiosa por estar com ele e o auxiliar, foi imediatamente cheio de vigor e frescor de vida, mudando completamente seu ânimo.

Deus quer se relacionar com você e caminhar junto tratando como filho amado. Deixe-se ser amado pelo Pai Celestial.

Lucas 15:11 E Jesus disse ainda:
— Um homem tinha dois filhos. 12 Certo dia o mais moço disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança.”
— E o pai repartiu os bens entre os dois. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha.
14 — O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. 15 Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. 16 Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17 Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! 18 Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor 19 e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’ ” 20 Então saiu dali e voltou para a casa do pai.
— Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou. 21 E o filho disse: “Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!”
22 — Mas o pai ordenou aos empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. 23 Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar 24 porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.”
— E começaram a festa.
Luis Luize

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